Um dos princípios fundamentais da física é que não podemos criar energia, mas tão somente transformá-la.
Isto significa que, se
tivermos um gerador que produz certa quantidade de energia, esta energia vem
de uma transformação, ex: uma pilha transforma energia química em elétrica, uma hidrelétrica transforma a energia cinética (movimento) da água em energia elétrica.
Este princípio vale tanto para
um grande gerador de uma usina como para pilhas, pequenos transformadores, etc.
A quantidade de energia que um
dispositivo ou um circuito pode fornecer em cada segundo é a sua potência,
medida em Watts (W).
Os “Watts” de potência que um
circuito pode entregar se manifestam na forma de uma tensão que faz uma
corrente de certa intensidade circular por um circuito.
A tensão é dada em Volts (V),
a corrente em Amperes (A) e a potência, em Watts (que é o produto das duas
primeiras).
Assim se um gerador consegue
num circuito uma tensão 12V com uma corrente de 2 A, a sua potência será dada pelo
produto dessas duas.
Assim, se um gerador consegue
estabelecer num circuito uma tensão de 12 V com uma corrente de 2 A, a sua
potência será dada pelo produto dessas duas grandezas:
P = V . I
P = 12 . 2
P = 24 W
Supondo que esta potência seja
a máxima que ele fornece, vemos que, se por um processo qualquer, tentarmos aumentar
a tensão e a corrente não teremos êxito.
Aumentando as duas estaremos
tentando aumentar a potência, e isso não é possível.
No entanto, é possível
aumentar uma dessas grandezas, sacrificando a outra.
Por exemplo, se usarmos um
circuito inversor que aumenta de 12 V para 120 V, e supormos que seu rendimento
seja de 100%, não havendo perdas, a corrente terá de ser diminuída na mesma
proporção: só poderemos contar, na saída com um máximo de 0,2 A.
O produto de 120 . 0,2 = 24 W
nos mostra que a potência se mantém constante neste caso.
Isso é válido no caso de
pilhas ou baterias que devem alimentar um inversor, por exemplo.
As pilhas e baterias possuem
uma resistência interna que limita um inversor a corrente máxima que podem
fornecer. Ao mesmo tempo, o valor da tensão em seus terminais não pode ser
alterado.
Assim, para pilhas grandes não
conseguimos tirar com facilidade uma corrente maior que 500 mA sem ter
problemas de rendimento (se a corrente for maior teremos perdas na forma de
calor, aquecendo a pilha e com isso significa uma tensão de 6 V, ou 3 W de
energia. Num inversor, para alimentar um aparelho de 110 V, por exemplo, não
teremos condições de lhe entregar mais do que 3 W, o que significa que não
podemos simplesmente alimentar lâmpadas, rádios ou outros aparelhos de potência
maior. Não é possível criar energia!
Da mesma forma, à medida que
exigimos mais energia de pilhas e bateria, sua durabilidade diminui.
As pilhas fornecem energia a
partir de reações químicas que ocorrem em seu interior. Portanto, a quantidade
de energia está determinada pela quantidade destas substâncias, que é limitada.
Assim exigindo de uma pilha
uma corrente pequena, as reações ocorrem lentamente e a pilha dura muito. É o
que ocorre quando alimentamos um relógio ou uma calculadora de cristal líquido
com baixo consumo, onde uma pilha pode durar mais de um ano.
O mesmo não ocorre quando
exigimos mais corrente (e portanto mais potência) das pilhas, alimentando um
motor ou uma lâmpada de lanterna. A durabilidade cai, pois a energia disponível
logo se esgota.
Valeu. Esclareceu geral este assunto tão fácil que todo mundo acha complicado entender.
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